É óbvio que passei os últimos meses me despedindo de todo
mundo e de todo lugar. Entretanto, há duas razões (além da recomendação de que
é importante realmente “deixar seu lar para trás”, como eu escrevi
anteriormente AQUI). Primeiro, nas outras duas vezes em que estive no exterior,
eu deixei muitas coisas não resolvidas no Brasil. Estas pendências foram
prejudiciais pra mim e eu queria que desta vez não houvesse nada me prendendo. Em
segundo lugar, e isto talvez seja uma consequência do primeiro desejo, eu
queria terminar um ciclo em minha vida. Pode ser que eu esteja perto dos trinta
e tenha este sentimento de uma nova fase na vida. Pareceu-me correto e eu acho
mesmo que foi a melhor escolha que eu fiz.
Assim, pela última vez, alguns destaques das últimas
despedidas nas últimas semanas:
·
Na Grande Festa de Despedida, eu ganhei duas
plantinhas. Eu achei isso muito interessante, porque elas eram muito bonitas,
mas quem me deu, não se preocupou que eu as curtiria apenas durante duas
semanas, já que eu não posso levar nenhum vaso de plantas comigo. Elas foram
emblemas de amizade que eu realmente apreciei (e graças ao meu pai, elas estão
em boas mãos!);
·
Fui num último jogo do GALO (!!!!!!), e apesar
da gente ganhar de 3 a 0 não foi um dos melhores jogos. Mas foi um momento
muito gostoso com os primos, o irmão e sua namorada, além de poder tirar um
tempinho livre no meio do caos organizatório dos finalmentes;
·
Uma semana depois, mamãe fez um almoço de
família para cinquenta pessoas. Até o meu avô (!) estava lá, o que fez deste um
dos momentos mais importantes;
·
Eu fui a casa da minha avó fazer “Biscoito Cinco
Pratos”, que, pra quem não conhece é uma quitanda mineira. Uma delícia, além de
um MOMENTO MARAVILHOSO com uma MULHER MARAVILHOSA;
·
Houve outro bota-fora – que foi muito legal.
Como em todas as festas, tiramos fotos, sorrimos, nos abraçamos, rimos e eu
estou muito grata por todos os amigos e parentes maravilhosos que eu tenho;
·
Fui com meus pais e meus irmãos jantar fora – deliciosos
peixe com batata-frita (e Guaraná Antártica, é claro);
·
Telefonei, conversei, enviei e-mails e mensagens
de cellular a muitos amigos – mas não consegui falar nem com metade dos amigos
com os quais eu queria ter um último dedo de prosa;
·
Comi um ultimo crème de acai, um último pasté’ co’ cal’ di can’ (pastel com
caldo de cana) com meu irmão, um último pã-di-queij
co’ c’fé (pão de queijo com cafezinho coado) com a minha mãe;
·
Mamãe tirou dois dias de folga no trabalho pra
ficar comigo. Nada poderia coroar melhor esta temporada do que isto. Sem sua
ajuda, eu não conseguiria voar.
Bem, vocês podem perceber que eu tentei muito
concentrar-me nas pessoas (e na comida, mas esta última não foi intencional –
veio por causa dos encontros com as pessoas).
Post muito grande – escreverei mais da próxima vez sobre
planos futuros e grandes expectativas! =)
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