Human Rights Watch denunciou que houveram 91 casos de assédio sexual na Praça Tahrir desde a explosão dos protestos que começaram no dia 30 de junho e culminaram na queda do ex-presidente egípcio, Mohmmed Morsi.
Fonte das citações e informações mencionadas (em inglês): Hands Off; At Least 91 Cases of Sexual Harassment in Tahrir; UN Women Class for Firmer Stance on Sexual Harassment.
Por que isso acontece? É só machismo ou o quê? Mulheres são vítimas assédio nas ruas diariamente, então o que há de tão extraordinário?
Dois anos e meio atrás, quando Mubarak, o ex-ditador foi deposto, havia um sentimento de unidade e equalidade. Cristãos e mulçumanos, homens e mulheres, pobres e ricos estavam todos junto buscando os mesmos alvos, expressos no lema da Revolução: Liberdade, Pão e Justiça Social.
Entretanto, Aalam Wassef, coordenador da ONG Operação Anti Assédio Sexual, explica: "Assediadores estão mirando as mulheres com o intento de fazer a Praça parecer ameaçadora e insegura". Reem Labib, voluntária da mesma organização acrescenta: "As mulheres egípcias são alvo de abuso diariamente, entretanto assediadores organizados na praça utilizam a violência para mirar não apenas as mulheres, mas também a revolução. Eles usam tanto a violência fisica, quanto a psicológica contra os manifestantes na praça".
Há tanto a dizer sobre o assunto, mas eu tenho que começar, esclarecendo que, como uma brasileira, a situação não é muito diferente no meu país natal. As nuances podem ser outras, mas é muito vivo em minha mente o sentimento e o conhecimento de que ser uma mulher no Brasil, não é apenas dificil, mas as vezes também é uma maldição.
Que fique claro: celebro ser uma mulher e, portanto, aqui vai uma música para a festa: Orianthi é uma excelente guitarrista, cantora e compositora:
Só assim para ter notícias suas, amiga sumida! Eu fico preocupada... e com saudade!
ResponderExcluirE celebremos as mulheres! :)
Beijo!
Angélica.